Um pequeno esquilo apareceu de repente,
saindo da minha caneta.
Ficou parado de mãozinhas e nariz no ar,
silencioso e atento.
Comecei a imaginar
o que poderia ele estar pensando:
– Há avelãs ou maçãs por aqui?
Não vejo árvore nenhuma!
– E a folha de papel era branca por ser um campo de neve,
ou por as ervas ainda não terem nascido?
Tocou a sineta, a reunião terminara.
Juntei livros e cadernos, guardei tudo na pasta.
Nem me perguntem que assuntos trataram.
Tudo o que ficou desse dia foi este desenho.